De acordo com o planejado, acordei cedo e me despedi da Michele e do restante da família para ir até o aeroporto buscar a campervan que eu tinha alugado.
Chegando lá, era tudo muito diferente do que eu tinha visto no site. Várias cobranças a mais que não constavam na minha reserva e um seguro obrigatório num valor absurdo. Fiquei muito de cara com toda a situação e até tentei cancelar minha reserva, mas como era o dia de eu retirar o veículo, se eu cancelasse ia ter que pagar o valor total do carro igual.
Depois de muita insistência e de conversar bastante com a moça que me atendeu, consegui ao invés de alugar a campervan, alugar um carro comum, por um preço bem menor e sem a frescura do seguro obrigatório. Feito isso, finalmente iniciei minha viagem pela parte norte da Ilha Norte da Nova Zelândia.
Sinceramente eu achei que eu não ia conseguir me adaptar a dirigir do lado contrário mas foi mais fácil do que eu imaginava. Como tudo é o contrário, é só tu pensar em fazer o oposto do que está acostumado quando se dirige, e então se tira de letra a experiência. Claro que liguei o para-brisa várias vezes ao invés de ligar o pisca, mas são coisas que com o tempo irei me acostumar.
A maior dificuldade mesmo é tu ter a noção de todo o espaço que tem na tua esquerda e que nunca existiu no modo convencional. Quase subi nos cordões das calçadas por causa disso e uma hora cheguei a subir um pouco em um barranco quando me distrai olhando para o GPS. Coisas que acontecem.
Seguindo viagem, fui conhecer a Muriwai Beach que é outra praia com areia preta devido as atividades vulcânicas. Pra variar, vários chineses/japoneses/olhos puxados em geral, visitando o local também. Como tem asiático nesse país, meu deus! Creio sem mentira que quase a metade da população da Nova Zelândia hoje em dia seja de asiáticos, infelizmente.
Depois da praia, segui mais uns 300 km de viagem até começar a escurecer. Ai então parei na primeira cidade que encontrei no caminho, Dargaville, e agora estou aqui em um hostel para passar a noite e amanhã cedo seguir viagem.
Meu nome é Guilherme Zorzanelli Weber e sou natural de Gramado, Rio Grande do Sul. O blog surgiu com a ideia de relatar minhas viagens pelo mundo, que eu espero que sejam muitas ao longo da vida. Como ninguém tem paciência de ouvir eu contar histórias no meu modo detalhista de ser, talvez se interessem mais lendo-as por aqui. Sejam bem vindos. * = Posts available in English
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que belo possante!
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