Meu nome é Guilherme Zorzanelli Weber e sou natural de Gramado, Rio Grande do Sul. O blog surgiu com a ideia de relatar minhas viagens pelo mundo, que eu espero que sejam muitas ao longo da vida. Como ninguém tem paciência de ouvir eu contar histórias no meu modo detalhista de ser, talvez se interessem mais lendo-as por aqui. Sejam bem vindos. * = Posts available in English
sábado, 14 de julho de 2012
Abbey Caves & O Aniversário da Michelle
Acordei cedo no hostel, e junto com a Lowenna e as outras duas americanas que foram mergulhar no dia anterior, fomos conhecer "Abbey Caves", 3 cavernas enormes e sinistras que ficam bem próximo de onde estávamos. Nessas cavernas, há estalactites e água cristalina além da atração mais legal de todas, os "Glowworms".
"Glowworms" são minúsculas minhocas de mais ou menos 3 milímetros que possuem olhos brilhantes e vivem dentro de cavernas totalmente escuras sem entrar em contato com a luz do dia. Essas mini minhocas se espalham pelas paredes e teto das cavernas dando a impressão para quem as observa, de estar no meio de um céu de estrelas.
No caminho, passamos também por uma cascata chamada "Whangarei Falls" e depois, fomos com lanternas uns 200 metros dentro da primeira caverna e logo já avistamos os glowworms. Desligamos tudo e ficamos no breu total, apreciando os milhares de pontinhos azuis sob nossas cabeças.
No percurso, tivemos que passar por partes com uma água muito gelada, chegando até os joelhos, para tentar encontrar a saída da caverna, o que não conseguimos e tivemos que voltar por onde entramos.
Depois disso, as gurias acho que estavam meio claustrofóbicas, com medo de não encontrar mais a saída e não quiseram ir ver as outras cavernas. Eu fui mesmo assim porque pelo que tinham nos informado, as outras cavernas tinham os "Glowworms" em uma quantidade bem maior, o que de fato era verdade. Uma hora cheguei a me deitar em uma pedra e ficar mais de 10 minutos no escuro total olhando para cima e vendo os pontinhos brilhantes no teto se mexendo. Infelizmente não tive como fotografar o brilho dos insetos com uma máquina comum que nem a minha. Até tem uma foto que eu tirei bem de perto de uns que aparece um pouco, mas não da pra se ter a idéia de como é estar lá dentro.
Depois dessa maravilhosa manhã, conclui minha primeira etapa da viagem, finalizando a parte norte da Ilha Norte da Nova Zelândia. Peguei então a estrada de volta a Auckland e novamente fui para a casa da Michelle. Ela estava comemorando seu aniversário e fez uma festa na casa com decorações natalinas por todos os lados. Tinha muita comida boa com sobremesas típicas do país e muita gente com quem eu conversei e fiz amizade. Depois da janta, fomos para a rua soltar 40 balões de São João, em comemoração aos 40 anos da Michelle.
Agora o próximo destino é descer para o frio, gelo e neve do Sul da ilha.
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