terça-feira, 9 de julho de 2013

Isola d’Elba (Dia 1)

Sai de Pistóia as 8:00 da manhã levando comigo a bicicleta que a Giulia me emprestou para usar no passeio. Destino: a Ilha de Elba. A paradisíaca ilha aonde, em 1814, Napoleão Bonaparte ficou exilado por 300 dias após ser forçado a abdicar o poder.
Quase 4 horas de trem depois, cheguei na estação onde eu supostamente deveria pegar um ônibus que me levaria até o porto da cidade de Piombino, onde se pega a balsa para a Ilha de Elba. Supostamente pois, bicicletas embora possam ser transportadas nos trens, em ônibus não tem essa regalia então eu tinha duas opções. Ou esperava 1:30 pelo trem que ia até o porto, ou fazia o trecho de 18 km bicicleta.
Optei pela segunda opção e sob um sol de 32°C, pedalei em meio a enormes plantações de girassóis e paisagens típicas da toscana Italiana.
Já no porto, bilhete da balsa na mão e rumo a 50 minutos em alto mar até Elba.

Quando decidi vir de bicicleta para a ilha, foi pelo motivo de ler na internet e ouvir falar que a ilha tinha pouco mais de 20km de uma ponta a outra, porém em nenhum lugar dizia que era um terreno todo montanhoso, além da ilha ser muito maior do que os tais 20km. Chegando lá vi que jamais seria possível conhecer todo o local de bicicleta, muito menos em 2 dias. A solução foi alugar um carro que acabou saindo bem em conta. Mais tarde entenderão porque.
Pelas 15:00, motorizado, comecei a explorar sem rumo algumas das mais de 70 praias da ilha.
Depois, fui a uma cidade chamada Marciana que fica em uma das montanhas e onde há um pequeno parque com trilhas para subir até o topo da mesma. No caminho,  interessantes rochas se destacadas pois se assemelham a um homem (chamada de pedra do Guerreiro) e a um urso (chamada de pedra do Urso).
O guerreiro pode-se identificar nitidamente, testa, olhos, nariz e boca, já o urso confesso que não entendi muito bem. Hahahaha. Depois de observar muito eu tive a impressão de lembrar o Ursinho Pooh, mas não tenho certeza se é isso mesmo ou se eu viajei demais.

Para finalizar o dia, fui a uma linda praia de água cristalina chamada Cotoncello, onde fui presenteado com um belíssimo pôr-do-sol.

A noite, um pequeno problema. Eu cheguei em Elba totalmente sem rumo e por ser alta temporada, quase todas as hospedagens já estavam alugadas, sem contar no alto preço.  Eu que não estava afim de correr atrás de um pouso, nem gastar tanto só para ter uma cama, jantei em uma bodeguinha de esquina e estacionei o carro em um local mais reservado e ali dormi tranquilamente até o dia seguinte.





























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