quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Rotorua!


Rotorua é sem dúvida a cidade mais peculiar da Nova Zelândia.

Por ser localizada em uma região de muita atividade geo-termal a cidade inteira cheira a enxofre. Não é um odor insuportável, mas é forte e está presente em qualquer canto.
Conheci no albergue que eu estava um francês chamado Stan e acabamos combinando de ir juntos visitar um dos parques da cidade chamado “Wai-o-Tapu”. O parque contém várias fontes de água quente de diversas cores além de um gêiser ainda ativo (Isso é o que dizem para vender o ingresso para os turístas).
Chegamos no parque pelas 9:30 pois o gêiser teoricamente entra em atividade apenas uma vez por dia e no horário das 10:15 da manhã. Eu ja estava achando estranho essa história de ter horário marcado mas fiquei quieto. No local do gêiser, havia um cercado em volta e pequenas arquibancadas para se sentar e assistir o grande acontecimento. Quando eu e o Stan vimos essas arquibancadas começamos a desconfiar de tudo aquilo e fazer piadas do tipo “Certo que alguém vai apertar um botão no horário marcado pra essa coisa funcionar e enganar todo mundo.”
Foi pior que isso! Lá pelas 10:00 apareceu um funcionário do parque com microfone e tudo e começou a contar a história do gêiser, que ele foi descoberto antigamente por Maoris que usavam a água quente para lavar roupas e sem querer deixaram uma barra de sabão cair no buraco provocando a erupção. Uma história um tanto quanto interessante até o momento que o pangaré com o microfone diz: “Esse gêiser ainda é ativo mas vamos dar uma ajudinha para ele subir.” E então o cara simplesmente joga dentro do buraco um saquinho com barras de sabão dentro e depois de uns 5 minutos o troço explode com a água subindo a uns 10 metros de altura. Me senti na Feira de Ciências da escola onde eu fazia vulcões de argila e colocava umas misturas caseiras para representar uma erupção vulcânica.
DECEPCIONANTE! Antes o cara tivesse enganado melhor e apertado um botão sem ninguém ver.
Tirando o falso gêiser, o restante do parque era bem interessante. As fontes de água fervente a mais de 100°C  e de diversas cores espalhavam fumaça e o odor de enxofre por tudo. Tinha também uma piscina natural de lodo fervente que borbulhava fazendo um barulho tipo de um sopão sendo cozido só que bem mais alto.

No final da tarde, segui rumo a cidade de “Tauranga” onde estou agora em outro albergue.
Por hoje é isso...




































Um comentário:

  1. Que lugar é esse meu???? Muito show......com essa aguá quentinha não quis dar um mergulho? Aproveita bastante, ta quase na hora de voltar.......as meninas lá de casa estão com saudades. Abração do Ppaaaaiiiii!!!

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