Sim, infelizmente hoje chegou ao fim minha viagem a qual a única coisa que eu me arrependo, é de ter trocado a passagem de 15 dias para apenas uma semana.
Foi tudo maravilhoso e muito melhor que o esperado. Superei todas as minhas espectativas.
Gostaria de incentivar a todos para vir conhecer as belezas únicas de Manaus e do estado do Amazonas pois isto aqui além de tudo é nosso, do Brasil e precisamos aprender a apreciar o que esse país tem a oferecer.
Ainda em Manaus, a única coisa que tive tempo de fazer hoje foi conhecer o Teatro Amazonas que foi construído a mais de 100 anos atrás e é famoso no mundo inteiro.
Tive sorte de ir no primeiro horário e encontrar uma orquestra ensaiando lá dentro e poder apreciar a acústica perfeita do local. O teatro é muito legal, com belíssimas pinturas no teto e em algumas paredes.
Feito isso, tive que ir para o hotel arrumar as malas e partir para o aeroporto. Fiz questão de na hora do check in pedir uma janela do lado em que eu poderia ver de dentro do avião o encontro das águas, mas a tonta da mulher me colocou bem em cima da asa e eu não consegui ver quase nada.
Bom, chega ao fim mais uma viagem para mim inesquecível. Espero que quem acompanhou pelo blog tenha gostado e até a próxima!
Meu nome é Guilherme Zorzanelli Weber e sou natural de Gramado, Rio Grande do Sul. O blog surgiu com a ideia de relatar minhas viagens pelo mundo, que eu espero que sejam muitas ao longo da vida. Como ninguém tem paciência de ouvir eu contar histórias no meu modo detalhista de ser, talvez se interessem mais lendo-as por aqui. Sejam bem vindos. * = Posts available in English
sábado, 10 de março de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
O Encontro das Águas e os Animais.
Hoje o dia foi ótimo. Se eu tinha na minha cabeça o pensamento que ia voltar pra casa sem ver muitos animais aqui em Manaus, hoje tudo mudou.
Acordei cedo e fui fazer o passeio do Encontro das Águas, onde o Rio Negro se encontra com o Solimões. O tempo estava nublado e até chovia de vez em quando e por isso a visão dos rios se encontrando não era tão impactante como em muitas fotos que eu já vi por aqui, mas mesmo assim é bem interessante de se observar, até porque, se colocamos a mão na água do Rio Negro e depois na do Solimões, percebemos uma diferença de temperatura bem grande. Dizem que é de até 5°C sendo o Solimões o mais frio.
Pulei na água e pedi para um senhor que estava junto no passeio para tirar fotos minhas entre os dois rios, mas o cara era um péssimo fotógrafo e nenhuma foto saiu decente. Ele quis fazer bonito e deu um zoom na minha cara e então nas fotos aparece somente o rosto molhado de um idiota dentro de um rio.
Em seguida, fomos navegar pelas comunidades ribeirinhas do rio Solimões onde muitas famílias moram e existem até igrejas e creches.
Estavamos indo em direção a um restaurante flutuante onde iríamos almoçar quando o nosso guia parou em uma das casas e falou para nós descermos para ver bichos.
Simplesmente foi um dos lugares mais legais de toda a viagem pois ali tinha uma sucuri de 3 metros, dois jacarés e um bicho-preguiça para tirarmos fotos a vontade.
A cobra era verde e gigante, e o guri que mora na casa segurava ela pelo pescoço para nós tirarmos foto com o restante do corpo dela enrolado na gente.
Mas o que eu gostei mesmo e me apaixonei foi pela preguiça! Queria muito levar ela embora. Parecia um bebê de colo mais ainda melhor pois não chorava, não babava, não fazia absolutamente nada. Ficava só mexendo a cabeça de um lado para o outro e segurando os pés com as mãos.
Depois desse encontro espetacular com animais, chegamos no restaurante e mais surpresas estavam por vir. Primeiro passamos por uma ponte para irmos até um lago cheio de vitórias-régias. No meio do caminho da ponte, um macaco apareceu e ficava nos olhando como se esperando a gente lhe dar algo. O guia então falou que haviam bem mais macacos e que a gente podia dar bananas pra eles depois do almoço.
O almoço era R$25,00 e como eu ja estou no fim da viagem e contendo gastos, resolvi deixar para comer algo mais tarde. Fiquei olhando uma lojinha de artesanato e então pedi para as donas se eu já podia dar banana para os macacos, aproveitando que o restante do pessoal tava almoçando. Ela foi muito simpática e buscou uma sacola cheia de pedaços de bananas para mim. Perguntei como eu fazia para chamar os macacos e ela disse "Sacode a sacola e chama: Meninos!" Eu achei que ela estava de gozação comigo mas fui lá que nem um louco porém gaúcho e gritei um "Gurizada!" e sacodi a sacola. No mesmo instante, começou uma barulheira de árvores chacoalhando e não um, nem dois nem três mas uns 15 macacos apareceram desesperados, esticando a mão com uma cara implorando por um pedaço.
Me diverti que nem criança com aqueles macacos. Tinham duas fêmeas com os filhotes grudados no pescoço delas e uns outros macacos bem filhotes os quais eu tentei dar preferência na hora da "Distribuição do pão", mas quando um pegava, ele saia correndo gritando e fugindo dos outros maiores que iam atrás para roubar. Teve um coitadinho e esperto que se atirou na água para fugir dos outros e comer a banana sossegado em uma árvore mais distante.
A "ilha dos macacos" era o último ponto do passeio. Na volta ainda passamos por igapés e igarapós e por uma árvore gigante e em seguida chegamos no Porto de Manaus pelas 14:00.
Decidi então ir conhecer os pontos turísticos da cidade mesmo, pois afinal vim para a cidade de Manaus mas até então só tinha conhecido o hotel onde eu dormi e o porto.
Fui então para a Ponta Negra, um dos bairros mais desenvolvidos daqui e onde fica lozalizado o hotel mais famoso e luxuoso, o Tropical. Lá dentro há um mini zoológico e nada mais muito interessante. No zoo tem uma onça-pintada, macacos e algumas aves mas não acho legal ficar vendo os bichos presos em gaiolas, mesmo que de acordo com o hotel, sejam bichos de cativeiro que não podem mais ser soltos na natureza.
Amanhã infelizmente acaba minha viagem e já parto de volta para o Sul, mas ainda quero tentar ir durante a manhã conhecer o famoso Teatro Amazonas.
Fui...
Acordei cedo e fui fazer o passeio do Encontro das Águas, onde o Rio Negro se encontra com o Solimões. O tempo estava nublado e até chovia de vez em quando e por isso a visão dos rios se encontrando não era tão impactante como em muitas fotos que eu já vi por aqui, mas mesmo assim é bem interessante de se observar, até porque, se colocamos a mão na água do Rio Negro e depois na do Solimões, percebemos uma diferença de temperatura bem grande. Dizem que é de até 5°C sendo o Solimões o mais frio.
Pulei na água e pedi para um senhor que estava junto no passeio para tirar fotos minhas entre os dois rios, mas o cara era um péssimo fotógrafo e nenhuma foto saiu decente. Ele quis fazer bonito e deu um zoom na minha cara e então nas fotos aparece somente o rosto molhado de um idiota dentro de um rio.
Em seguida, fomos navegar pelas comunidades ribeirinhas do rio Solimões onde muitas famílias moram e existem até igrejas e creches.
Estavamos indo em direção a um restaurante flutuante onde iríamos almoçar quando o nosso guia parou em uma das casas e falou para nós descermos para ver bichos.
Simplesmente foi um dos lugares mais legais de toda a viagem pois ali tinha uma sucuri de 3 metros, dois jacarés e um bicho-preguiça para tirarmos fotos a vontade.
A cobra era verde e gigante, e o guri que mora na casa segurava ela pelo pescoço para nós tirarmos foto com o restante do corpo dela enrolado na gente.
Mas o que eu gostei mesmo e me apaixonei foi pela preguiça! Queria muito levar ela embora. Parecia um bebê de colo mais ainda melhor pois não chorava, não babava, não fazia absolutamente nada. Ficava só mexendo a cabeça de um lado para o outro e segurando os pés com as mãos.
Depois desse encontro espetacular com animais, chegamos no restaurante e mais surpresas estavam por vir. Primeiro passamos por uma ponte para irmos até um lago cheio de vitórias-régias. No meio do caminho da ponte, um macaco apareceu e ficava nos olhando como se esperando a gente lhe dar algo. O guia então falou que haviam bem mais macacos e que a gente podia dar bananas pra eles depois do almoço.
O almoço era R$25,00 e como eu ja estou no fim da viagem e contendo gastos, resolvi deixar para comer algo mais tarde. Fiquei olhando uma lojinha de artesanato e então pedi para as donas se eu já podia dar banana para os macacos, aproveitando que o restante do pessoal tava almoçando. Ela foi muito simpática e buscou uma sacola cheia de pedaços de bananas para mim. Perguntei como eu fazia para chamar os macacos e ela disse "Sacode a sacola e chama: Meninos!" Eu achei que ela estava de gozação comigo mas fui lá que nem um louco porém gaúcho e gritei um "Gurizada!" e sacodi a sacola. No mesmo instante, começou uma barulheira de árvores chacoalhando e não um, nem dois nem três mas uns 15 macacos apareceram desesperados, esticando a mão com uma cara implorando por um pedaço.
Me diverti que nem criança com aqueles macacos. Tinham duas fêmeas com os filhotes grudados no pescoço delas e uns outros macacos bem filhotes os quais eu tentei dar preferência na hora da "Distribuição do pão", mas quando um pegava, ele saia correndo gritando e fugindo dos outros maiores que iam atrás para roubar. Teve um coitadinho e esperto que se atirou na água para fugir dos outros e comer a banana sossegado em uma árvore mais distante.
A "ilha dos macacos" era o último ponto do passeio. Na volta ainda passamos por igapés e igarapós e por uma árvore gigante e em seguida chegamos no Porto de Manaus pelas 14:00.
Decidi então ir conhecer os pontos turísticos da cidade mesmo, pois afinal vim para a cidade de Manaus mas até então só tinha conhecido o hotel onde eu dormi e o porto.
Fui então para a Ponta Negra, um dos bairros mais desenvolvidos daqui e onde fica lozalizado o hotel mais famoso e luxuoso, o Tropical. Lá dentro há um mini zoológico e nada mais muito interessante. No zoo tem uma onça-pintada, macacos e algumas aves mas não acho legal ficar vendo os bichos presos em gaiolas, mesmo que de acordo com o hotel, sejam bichos de cativeiro que não podem mais ser soltos na natureza.
Amanhã infelizmente acaba minha viagem e já parto de volta para o Sul, mas ainda quero tentar ir durante a manhã conhecer o famoso Teatro Amazonas.
Fui...
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