sábado, 10 de março de 2012

O Teatro Amazonas e o Adeus a Manaus.

Sim, infelizmente hoje chegou ao fim minha viagem a qual a única coisa que eu me arrependo, é de ter trocado a passagem de 15 dias para apenas uma semana.
Foi tudo maravilhoso e muito melhor que o esperado. Superei todas as minhas espectativas.
Gostaria de incentivar a todos para vir conhecer as belezas únicas de Manaus e do estado do Amazonas pois isto aqui além de tudo é nosso, do Brasil e precisamos aprender a apreciar o que esse país tem a oferecer.

Ainda em Manaus, a única coisa que tive tempo de fazer hoje foi conhecer o Teatro Amazonas que foi construído a mais de 100 anos atrás e é famoso no mundo inteiro.
Tive sorte de ir no primeiro horário e encontrar uma orquestra ensaiando lá dentro e poder apreciar a acústica perfeita do local. O teatro é muito legal, com belíssimas pinturas no teto e em algumas paredes.

Feito isso, tive que ir para o hotel arrumar as malas e partir para o aeroporto. Fiz questão de na hora do check in pedir uma janela do lado em que eu poderia ver de dentro do avião o encontro das águas, mas a tonta da mulher me colocou bem em cima da asa e eu não consegui ver quase nada.



Bom, chega ao fim mais uma viagem para mim inesquecível. Espero que quem acompanhou pelo blog tenha gostado e até a próxima!
















sexta-feira, 9 de março de 2012

O Encontro das Águas e os Animais.

Hoje o dia foi ótimo. Se eu tinha na minha cabeça o pensamento que ia voltar pra casa sem ver muitos animais aqui em Manaus, hoje tudo mudou.

Acordei cedo e fui fazer o passeio do Encontro das Águas, onde o Rio Negro se encontra com o Solimões. O tempo estava nublado e até chovia de vez em quando e por isso a visão dos rios se encontrando não era tão impactante como em muitas fotos que eu já vi por aqui, mas mesmo assim é bem interessante de se observar, até porque, se colocamos a mão na água do Rio Negro e depois na do Solimões, percebemos uma diferença de temperatura bem grande. Dizem que é de até 5°C sendo o Solimões o mais frio.
Pulei na água e pedi para um senhor que estava junto no passeio para tirar fotos minhas entre os dois rios, mas o cara era um péssimo fotógrafo e nenhuma foto saiu decente. Ele quis fazer bonito e deu um zoom na minha cara e então nas fotos aparece somente o rosto molhado de um idiota dentro de um rio.

Em seguida, fomos navegar pelas comunidades ribeirinhas do rio Solimões onde muitas famílias moram e existem até igrejas e creches.
Estavamos indo em direção a um restaurante flutuante onde iríamos almoçar quando o nosso guia parou em uma das casas e falou para nós descermos para ver bichos.
Simplesmente foi um dos lugares mais legais de toda a viagem pois ali tinha uma sucuri de 3 metros, dois jacarés e um bicho-preguiça para tirarmos fotos a vontade.
A cobra era verde e gigante, e o guri que mora na casa segurava ela pelo pescoço para nós tirarmos foto com o restante do corpo dela enrolado na gente.
Mas o que eu gostei mesmo e me apaixonei foi pela preguiça! Queria muito levar ela embora. Parecia um bebê de colo mais ainda melhor pois não chorava, não babava, não fazia absolutamente nada. Ficava só mexendo a cabeça de um lado para o outro e segurando os pés com as mãos.

Depois desse encontro espetacular com animais, chegamos no restaurante e mais surpresas estavam por vir. Primeiro passamos por uma ponte para irmos até um lago cheio de vitórias-régias. No meio do caminho da ponte, um macaco apareceu e ficava nos olhando como se esperando a gente lhe dar algo. O guia então falou que haviam bem mais macacos e que a gente podia dar bananas pra eles depois do almoço.
O almoço era R$25,00 e como eu ja estou no fim da viagem e contendo gastos, resolvi deixar para comer algo mais tarde. Fiquei olhando uma lojinha de artesanato e então pedi para as donas se eu já podia dar banana para os macacos, aproveitando que o restante do pessoal tava almoçando. Ela foi muito simpática e buscou uma sacola cheia de pedaços de bananas para mim. Perguntei como eu fazia para chamar os macacos e ela disse "Sacode a sacola e chama: Meninos!" Eu achei que ela estava de gozação comigo mas fui lá que nem um louco porém gaúcho e gritei um "Gurizada!" e sacodi a sacola. No mesmo instante, começou uma barulheira de árvores chacoalhando e não um, nem dois nem três mas uns 15 macacos apareceram desesperados, esticando a mão com uma cara implorando por um pedaço.
Me diverti que nem criança com aqueles macacos. Tinham duas fêmeas com os filhotes grudados no pescoço delas e uns outros macacos bem filhotes os quais eu tentei dar preferência na hora da "Distribuição do pão", mas quando um pegava, ele saia correndo gritando e fugindo dos outros maiores que iam atrás para roubar. Teve um coitadinho e esperto que se atirou na água para fugir dos outros e comer a banana sossegado em uma árvore mais distante.

A "ilha dos macacos" era o último ponto do passeio. Na volta ainda passamos por igapés e igarapós e por uma árvore gigante e em seguida chegamos no Porto de Manaus pelas 14:00.

Decidi então ir conhecer os pontos turísticos da cidade mesmo, pois afinal vim para a cidade de Manaus mas até então só tinha conhecido o hotel onde eu dormi e o porto.
Fui então para a Ponta Negra, um dos bairros mais desenvolvidos daqui e onde fica lozalizado o hotel mais famoso e luxuoso, o Tropical. Lá dentro há um mini zoológico e nada mais muito interessante. No zoo tem uma onça-pintada, macacos e algumas aves mas não acho legal ficar vendo os bichos presos em gaiolas, mesmo que de acordo com o hotel, sejam bichos de cativeiro que não podem mais ser soltos na natureza.

Amanhã infelizmente acaba minha viagem e já parto de volta para o Sul, mas ainda quero tentar ir durante a manhã conhecer o famoso Teatro Amazonas.

Fui...