Vinci!

Hoje cedo, o Maurício e a Paola foram embora para a Alemanha e a tarde a Giulia e o Leonardo me levaram para conhecer o vilarejo chamado Vinci, local onde nasceu e deu origem ao nome do maior gênio Renascentista, Leonardo da Vinci (da cidade de Vinci).

Leonardo da Vinci nasceu no ano de 1452 e durante sua vida se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta, músico e também conhecido como o precursor da aviação e da balística.

A cidade de Vinci fica no alto de uma montanha e o caminho até lá é belíssimo com grandes colinas e uma vegetação muito verde espalhada por todos os lados.

Chegando lá, fomos para o incrível museu de Leonardo da Vinci onde foram construídas réplicas de vários projetos baseados nos manuscritos de Leonardo. É impressionante ver as invenções deste que é considerado o maior gênio de todos os tempos. Aviões, helicópteros, asa-delta, mascaras de mergulho, máquinas de engenharia, entre tantas outras coisas, tudo isso, séculos antes de serem realmente inventadas ou aprimoradas.

Depois ainda visitamos a igreja da cidade que foi construída em 1952 mas onde foi mantido a pia de batismo do século XV onde supostamente Leonardo foi batizado e também fomos na casa onde o renascentista nasceu.

Voltando para Pistóia, meu irmão que retorna amanhã para Londres, marcou uma janta de despedida com alguns amigos dele daqui. Foi muito divertido e bom para eu conhecer as pessoas já que vou ficar morando na cidade por um tempo. :P

Por enquanto é isso!

Lucca!

Domingo, o tradicional dia para sentarmos na mesa e comer em família, principalmente aqui na Itália. Nada mais justo que seguir os costumes.

A Giulia com ajuda da Paola fez um verdadeiro banquete de domingo enquanto eu, meu irmão Leonardo e o Maurício, fingiamos que ajudavamos de alguma forma. Comemos de entrada a massa pomodoro, depois uma salada de ervilhas e ainda uma espécie de frango ao molho branco. Tudo isso acompanhado de um vinho e de sobremesa Tiramissú. DELICIOSO!

A tarde decidimos ir para a cidade de Lucca para conhecer.

Lucca é uma das cidades medievais clássicas da Toscana que conseguiu manter-se preservada por todos esses séculos. Isso se deve ao fato de que a cidade é totalmente cercada por uma alta muralha e para se entrar nela, é preciso passar por pequenos portais e corredores obscuros. É notável que devido a sua forma circular, o centro de Lucca nos tempos romanos era um antígo anfi-teatro e hoje reúne bares e restaurantes e é chamado de Piazza dell’Anfiteatro.

A noite ficamos apreciando o famoso fenômeno da Super Lua que cobriu os céus de Lucca com uma enorme lua amarelada e depois, voltamos exaustos para Pistoia.

Populônia e San Vincenzo!

Hoje acordamos cedo e partimos para o litoral para aproveitar uma praia. Faz muito calor aqui no verão embora hoje não tenha sido dos piores dias.

Depois de 2 horas de viagem passando por belíssimas paisagens da Toscana Italiana, chegamos a um vilarejo chamado Populônia.

Populônia é uma micro-cidade da era medieval também muito conhecida por ser o berço das tumbas etruscas de aproximadamente 500 anos antes de cristo.

A cidade fica na costa do mar mediterrâneo e há várias trilhas que levam para as praias desertas e paradisíacas com a água em lindos tons verdes e transparente.

Fizemos uma das trilhas de cerca de 15 minutos e chegamos ao local para tomar um banho de sol e dar um mergulho. A água estava geladíssima mas valia a pena passar frio para nadar em um mar tão bonito.

Ao entardecer, fomos então para San Vincenzo, uma rica cidade litoranea onde muitos italianos possuem casas para veraneio.
Jantamos por ali e depois voltamos exaustos para Pistoia.

Pistóia II

Hoje resolvi dar mais umas bandas por Pistóia mesmo. Peguei o ônibus de linha para ir conhecer o local aqui na cidade onde há um cemitério com um monumento chamado Monumento Votivo Militar Brasileiro.

Erguido em 1967 por Olavo Redig de Campos, discípulo de Oscar Niemeyer , o monumento se encontra ao lado do Cemitério de Pistóia e simboliza o local que conteve, durante quase 20 anos, os corpos dos 463 membros da Força Expedicionária Brasileira mortos em ação na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Soldados esses também conhecidos como pracinhas.

No dia 20 de junho de 1962 os restos mortais de 462 soldados foram transferidos para o Brasil onde hoje descansam no aterro do Flamengo junto ao “Monumento Nacional dos Mortos”, enquanto em Pistóia o monumento foi construído sobre o “Túmulo do Soldado Desconhecido”, o qual nunca foi identificado.

Depois da visita, voltei para casa onde a Giulia preparou um delicioso jantar típico italiano para todos nós, inclusive meu irmão que chegou hoje. Saboreamos tudo no terraço da casa sob uma linda lua cheia e fomos dormir de barriga cheia.